Acessibilidade na biblioteca

Em 2015 fraturei o pé e passei 30 dias de botinha. Precisei andar de muletas e cadeira de rodas. Nesse período, pude evidenciar a importância da acessibilidade, principalmente na biblioteca que eu trabalhava. Como eu tinha uma estagiária cadeirante, nós já havíamos adaptado a biblioteca, seguindo as orientações da NBR 9050:2020 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamento urbanos, portanto não tive nenhuma dificuldade no que diz respeito a locomoção no nosso ambiente de trabalho.

Hoje, conversando com um colega bibliotecário, resolvi escrever um pouco sobre isso e transformar num post do meu perfil do Instagram @pascalebibliotecaria.

Então, queria saber de vocês: como é a acessibilidade para pessoas cadeirantes ou com mobilidade reduzida na biblioteca que você trabalha ou frequenta? E se eu te perguntasse se ela é arquitetonicamente acessível, você saberia responder?

Pois, a acessibilidade vai além de rampas e elevadores. Tornar o ambiente acessível é garantir que todos, independentemente de suas habilidades ou necessidades, possam usufruir dos espaços e serviços da biblioteca com autonomia e segurança.

Mas como saber se uma biblioteca é fisicamente acessível?

De acordo com a norma ABNT 9050:2020 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamento urbanos, para que uma biblioteca seja acessível ela deve possuir:

- Rampas, elevadores e corredores com largura adequada para cadeirantes e outros dispositivos de locomoção.

- Portas largas e sem obstáculos.

- Piso tátil e sinalização em braile para pessoas com deficiência visual.

- Sanitários adaptados.

- Áreas de descanso com assentos acessíveis.

- Iluminação adequada para pessoas com fotossensibilidade.

Sempre lembrando: a acessibilidade é um direito de todos.

👉 Para saber mais

Bora de Blog?

Sempre gostei muito de escrever... Já tive um site na década de 90 e depois, com a febre dos diários virtuais, um blog (que deletei, num acesso de raiva da vida, há uns anos atrás). 

Sentindo falta desse processo criativo que é o ato de escrever, estou começando hoje, mais um blog. Só que dessa vez para falar de assuntos mais relacionados a minha profissão: Bibliotecária. Porém, apesar de profissional, terá sempre aquele toque pessoal só meu, que quem me conhece vai reconhecer nas entrelinhas.

Vamos lá...

Como diaria a canção 'Amarelo, Azul e Branco', da Anavitória e Rita Lee:

          "Deixa eu me apresentar

           Que eu acabei de chegar

           Depois que me escutar

           Você vai lembrar meu nome" 

Me chamo Pascale, sou taurina com ascendente em Gêmeos e lua em Aquário, pernambucana e um autêntico espécime da Geração X.

Mãe de Mila. Minha razão de ser e levantar da cada todos os dias.

Sou bibliotecária, formada pela UFPE, especialista em Gestão Estratégica de Sistemas de Informação e uma apaixonada pela área de TI.

Tenho mais de 25 anos de experiência na gestão de bibliotecas (principalmente nas de instuições de educação profissional e tecnológica) e mais de 15 na área de gestão documental (arquivos).

Atuamente, estou atuando como autônoma, realizando serviços de organização de acervos, e normalização bibliográfica, enquanto não aparece uma boa oportunidade na área, seja através de CLT ou um cargo como servidora pública (um sonho super realizável).

Leitora assídua (meu livro preferido é As Brumas de Avalon de Marion Zimmer Bradley) e cinéfila (pretendo fazer uma graduação em Cinema quando me aposentar), adoro fazer cursos online e aprender coisas novas.

Me considero uma pessoa autêntica e determinada, porém braba e impaciente. Sou fã do minimalismo e de pessoas que preservam sua essência (mental e fisicamente falando). Música boa pra mim é aquela que foi lançada nas décadas de 80 e 90.

Meu maior sonho? Ver um mundo ontem a justiça prevalesça.